quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

REFORMA ÍNTIMA SEM MARTÍRIO: RESUMO FINAL..

  Reforma íntima! Eis o tema predileto dos adeptos do Espiritismo no vastíssimo repositório dos assuntos elevados que nos desafiam o entendimento sob a ótica do espírito imortal. Apesar de sua predileção, constata-se que a assiduidade com a qual é tratada não lhe tem garantido noções demais dilatadas que permitem o esforço consciente na transformação da personalidade humana. Nessa ótica, exageramos alguns conceitos que merecem ser resgatados no seu melhor entendimento:

• Uma construção gradativa de valores, a solidificação de qualidades eternas.
• Uma proposta de plenitude e não de derrotismo. É fazer mais luz para varrer as sombras. Muitos, porém, acreditam que luz se faz extinguindo as trevas...
• É a formação do homem de bem. Não se trata de deslocar vícios e colocar virtudes. É dada muita importância às imperfeições nos ambientes da Doutrina, quando deveríamos falar mais das virtudes do homem de bem.
• Processo libertador da consciência. Não se trata de vencer o ego, mas conquistá-lo através do domínio natural da “voz” divina que ecoa em nossa intimidade.
 
  Reforma íntima não deve ser entendida apenas como contenção de impulsos inferiores. Muito além disso, torna-se urgente analisá-la como o compromisso de trabalhar pelo desenvolvimento dos lídimos valores humanos na intimidade. Não existe reforma íntima sem dores, razão pela qual será oportuno discernir quais são as dores do crescimento e quais são as dores que decorrem de nossa incapacidade de lidar com as forças ignoradas da vida subjetiva em nós mesmos. A distinção entre ambas tornará nosso programa de melhoria pessoal um tanto mais eficaz e menos doloroso.


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