sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

HOMOSSEXUALIDADE: VISÃO ESPÍRITA..

  A questão 202 de O Livro dos Espíritos afirma: “Quando errante, o que prefere o espírito: encarnar no corpo de um homem ou de uma mulher? Isso pouco lhe importa. O que o guia na escolha são as provas por que haja de passar”. Essa colocação da codificação demonstra a existência da bissexualidade psicológica do espírito, o que não identifica uma concordância com a vivência bissexual do ser enquanto encarnado no campo da genitalidade. Posteriormente, essa postura doutrinária encontraria confirmação nos estudos da psicanálise. Na Revista Espírita, Allan Kardec assim se expressa quanto às experiências sexuais do espírito em suas diversas encarnações: “É com o mesmo objetivo que os espíritos encarnam nos diferentes sexos. Aquele que foi homem poderá renascer mulher e aquele que foi mulher poderá renascer homem, a fim de realizar os deveres de cada uma dessas posições e sofrer as provas. (...) Pode acontecer que o espírito percorra uma série de existências no mesmo sexo, fazendo com que, durante muito tempo, possa conservar no estado de espírito o caráter de homem ou de mulher, cuja marca nele ficou impressa”. Por meio da mediunidade de Chico Xavier, André Luiz assim esclarece: “Na essência, o sexo é a soma das qualidades passivas ou positivas do campo mental do ser. É natural que o espírito acentuadamente feminino se demore séculos e séculos nas linhas evolutivas da mulher e que o espírito marcadamente masculino se detenha por longo tempo nas experiências do homem”. É essa condição de que o sexo seja mental, como bem esclarece a codificação e as obras secundárias, que pode explicar a questão da homossexualidade. Se o sexo não fosse mental, não haveria razão para a existência de tal condição, já que a morfologia do corpo não se superpõe aos poderes da mente, mas se sujeita às suas ordens. E essa estrutura psicológica na qual se erguem os destinos foi manipulada com os ingredientes do sexo através de milhares de reencarnações, conforme afirma Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier.

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